Detalhe do Depoimento

 

02-05-2016

 

Encontro de almas. Assim definimos a nossa busca ativa.

Após o Encontro Nacional de Adoção em Rio das Ostras em Outubro de 2013, onde conhecemos a Lucia Carvalho (Grupo de Apoio a Adoção Ana Gonzaga) e contamos das nossas expectativas em relação aos nossos filhos e à adoção ela nos disse brincando que até o Natal estaríamos com nossos filhos. Lógico que achamos que ela era maluca e que a busca ativa não funcionaria assim, tão rápido. Ela tinha razão. Em dez dias mais ou menos, Lucia nos ligou e contou sobre as crianças. Entramos em trabalho de parto, como se diz nos grupos de apoio e esperamos uma semana num clima tenso e de muita ansiedade porque nossos filhos estavam recebendo a DPF. Seria muito mais que um sonho, muito melhor do que o esperado...

Um grupo de quatro irmãos, onde a mais velha e o mais novo ficaram com a nossa família e o casal do meio ficou com uma família em Maricá/RJ, local próximo à nossa casa e facilitava os nossos encontros, cujo compromisso de unir os irmãos é mantido até hoje. Na verdade consideramos a adoção afetiva dessa outra família, que hoje é parte da nossa.

Temos problemas, temos alegrias, temos saúde e doença como qualquer família biológica tem. Temos a casa toda bagunçada, temos a casa arrumada, como qualquer família com criança tem. Temos o mais importante: o amor de 2 filhos que a busca ativa nos deu. Temos a nossa família completa!

 

 




 

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