A coordenação do CyberGAECO do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) reuniu-se com representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em Brasília, nesta terça-feira (14/10), para conhecer de perto o funcionamento do Laboratório de Operações Cibernéticas (CyberLab/MJSP) e articular ações de cooperação voltadas ao enfrentamento dos crimes cibernéticos. Entre os temas discutidos estiveram fraudes eletrônicas, o Protocolo Nacional de Takedown (remoção de conteúdos da internet), crimes de ódio on-line, combate à pornografia infantil e investigações envolvendo o uso de criptomoedas.

A comitiva do MPRJ foi composta pela assessora da Chefia de Gabinete, Carina Senna, que representou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, pela coordenadora do CyberGAECO/MPRJ, Letícia Emile, e pela integrante do núcleo, Tatiana Kaziris. As promotoras de Justiça foram recebidas pelo diretor de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI), Rodney da Silva, pelo coordenador-geral de Crimes Cibernéticos, Paulo Henrique Benelli de Azevedo, e pela equipe do CyberLab/MJSP.

Para a coordenadora do CyberGAECO/MPRJ, Letícia Emile, a aproximação com o Ministério da Justiça fortalece a cooperação entre instituições e amplia a capacidade de atuação conjunta no enfrentamento aos crimes cibernéticos. “Conhecer a estrutura do CyberLab é fundamental para aprimorar nossos protocolos e consolidar estratégias integradas de investigação e capacitação”, destacou Letícia Emile.

Durante a visita, Carina Senna ressaltou que o fortalecimento da atuação do MPRJ no combate aos crimes praticados no ambiente digital está entre as prioridades definidas pelo procurador-geral de Justiça. “Essa é uma nova fronteira da criminalidade, que não conhece limites geográficos e movimenta grandes recursos. Investir em inteligência e cooperação nessa área é essencial para que o Ministério Público atue de forma estratégica e eficaz”, afirmou Carina Senna, assessora da Chefia de Gabinete.

Por MPRJ