A subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CAO Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher/MPRJ), Eyleen Marenco, participou, nesta quarta-feira (20/08), do curso de capacitação para atuação na Ronda Maria da Penha, promovido pela Guarda Municipal do Rio de Janeiro. A subcoordenadora do CAO palestrou aos presentes sobre o tema “Avaliação de risco e o uso de ferramentas de prevenção de feminicídios (como o Fonar)”.

"É de fundamental importância que os guardas municipais que atuam na Ronda da Maria da Penha tenham condição de avaliar os fatores de risco diante do caso concreto que se apresenta, a fim de que a tomada de decisão seja aquela que, de fato, evite o incremento do risco de novos episódios de violência. Para tanto, o conhecimento do formulário Nacional de avaliação de risco e a sua correta interpretação, a partir das respostas fornecidas pela vítima, são de fundamental importância na atividade cotidiana desses integrantes da rede de enfrentamento, que têm como missão o cumprimento das medidas protetivas de urgência deferidas em juízo”, pontuou Eyleen Marenco.

O curso, que acontece na Academia de Ensino da Guarda Municipal do Rio, em São Cristóvão, tem como objetivo qualificar agentes do órgão, e de guardas municipais de outras 11 cidades fluminenses, para o enfrentamento à violência doméstica e para a proteção das mulheres, e conta com palestras e oficinas ministradas por integrantes do MPRJ, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Delegacia de Atendimento à Mulher e Corpo de Bombeiros.

Ao longo da programação, serão abordados temas como: “Conquistas históricas dos direitos das mulheres”; “Comunicação não violenta”; “Racismo estrutural”; “Diversidade de gênero e sexualidade”; “Saúde mental e autocuidado de profissionais da linha de frente”; “Cadeia de custódia e preservação do local do crime”; “Medidas protetivas e atuação em rede de enfrentamento à violência contra a mulher”, entre outras.

Por MPRJ