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Novo núcleo do MPRJ para audiências de custódia obtém a conversão de 187 prisões em preventivas nos primeiros quatro dias de atuação
Publicado em Mon May 05 20:26:35 GMT 2025 - Atualizado em Mon May 05 20:37:55 GMT 2025

Nos primeiros quatro dias de funcionamento, o novo Núcleo de Atuação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) junto à Central de Audiência de Custódia da Capital obteve a conversão de 187 prisões em flagrante em preventivas. Entre os dias 1º e 4 de maio, foram realizadas 344 audiências, com 244 flagrantes registrados. Instituído pelo procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, o núcleo foi criado para reforçar a atuação estratégica do MPRJ nas audiências de custódia.

Entre os casos de atuação do grupo permanente de promotores destaca-se, no domingo (04/05), a conversão em prisão preventiva de Bianca Duarte Franco, Layane Thalita Santos Santana e Kalita Eduarda Ataide Ferreira. Elas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Bianca, identificada pelas investigações como integrante do Comando Vermelho e responsável pelo cadastro de membros da facção no Pará, já tinha mandado de prisão expedido naquele estado.

No sábado (03/05), o MPRJ obteve a prisão preventiva de Francisco José de Souza Ferreira Júnior, preso dentro de uma agência dos Correios em São Cristóvão, na Zona Norte, enquanto despachava produtos ilegais. Segundo as investigações, iniciadas em 2024, ele vendia anabolizantes e medicamentos sem registro na Anvisa. Durante a audiência, os promotores destacaram a extensa ficha criminal de Francisco, com anotações por tráfico de drogas e apropriação indébita.

Já na quinta-feira (01/05), o Juízo converteu a prisão em flagrante de Alan Pereira de Souza, o “Zoio”, em preventiva, conforme manifestação do MPRJ. Alan foi preso dois dias antes, durante operação da Polícia Civil na Avenida Itaoca, no bairro do Rocha. Contra ele havia mandado de prisão por roubo qualificado. No momento da abordagem, ele conduzia uma motocicleta com chassi e motor adulterados, o que foi confirmado por perícia.

"O CAO Criminal acompanha diariamente as atividades do Grupo, promovendo as interlocuções necessárias com os promotores da Central de Custódia, além de prestar o apoio técnico e logístico que se fizer necessário para uma atuação integrada. Da mesma forma, a comunicação com os promotores naturais dos casos submetidos à Central de Custódia também é agilizada, aperfeiçoando esse fluxo tão importante de informações. Acreditamos que essa interação e articulação na atuação junto à Central de Custódia — uma das portas de entrada do sistema penitenciário — seja efetiva e traga frutos para toda a sociedade", explica a coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais, Simone Sibílio.

A criação do novo núcleo, anunciada em 30/04, visa garantir maior efetividade, agilidade e uniformidade nas manifestações do MPRJ nas audiências de custódia, além de permitir resposta mais rápida e articulada nos casos de maior gravidade.

mprj
grupo central de custódia
núcleo de atuação permanente
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